O olhar da alma
Meus olhos hoje são
janelas de penumbra
da alma consternada
da vida já cansada
Refletem paisagens vazias
de cores sem alegrias
Exaustos da força e da magia
que antes havia
do que eu pude acreditar
Meus olhos hoje molhados
parecem bromélias
retendo águas
dentro de sí
Meus olhos hoje vidrados
feito bolas de gude que rolam
rentes ao solo
onde afloram as
desesperanças
Meus olhos já foram
doce visão de infância
casas que guardavam
constâncias de meus ancestrais
Hoje só retém do instante
as alternâncias
de um vai e vem
um abrir e fechar
E nesse piscar
em busca de luzes
são olhos que pedem
olhar um Deus
visão de paz
Meus olhos que falam
por si e nada mais
Adriane Lima
Canta um canto triste...
ResponderExcluirAme... sorria... luz... paz..
Se supere mesmo que seja um momento...
Dri, um dois mais belos que já li.
ResponderExcluirFeliz por poder ler e mais feliz por poder dizer isso p/ vc minha querida amiga.
Parabéns.
Siga sempre em frente.
Amo vc.Márcia