sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Um degrau de aconchego

 
 
Sinto-me presa a um corpo
visto por olhos de concretudes
sinto-me presa à uma alma
vista por olhos de solitudes
 
eterno embate da vida
que não anteveem os perigos
no olhar
 
conto nas rugas longos risos
conto nos poros loucas peles
 
desejo tudo o que me despe
fujo das vontades inóspitas
abomino o jogo de palavras
conheço a febre que me move
 
existe um rumor
de coisas frágeis
quando se quebram
 
existe um segredo
das coisas fortes
quando se morre
 
e em nenhum deles
eu sinto medo
 
 
 
 
 Adriane Lima
 
 
 
 
 
 
Arte by  Pascal Chove

2 comentários:

  1. Lindos versos a sua poesia. Um maravilhoso fim de semana...

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    Respostas
    1. Obrigada,seja benvinda em meu blog !!!
      Irei conhecer o poesias sensuais e contos!!!


      Abraços !!

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