quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Me perguntas ainda...?!

 A minha poesia veio
Com as surpresas da vida.
Estava lá escondida
esperando eu desperta-la


E de que me valerá
Se poucos com ela se importam
Virão dizer-me que isto não vale de nada
Grãos colhidos em alvorada
tempo perdido de quem não tem o que fazer

Palavras rimadas não servem para nada
E não alimentam senão, o ego de quem as
pôs de pé.

Com isto talvez me perguntem
se quero ser famosa,dar entrevistas
Sair em capas de revista
Ter minha vida especulada
Saber quem foi a minha amada
Dona de meus versos e tal

Para estes digo com gosto
A arte me salvou a vida
Meus poemas podem não servir para nada
Mas são minhas saídas

Parece loucura como eles aparecem
Com alguns eu levo dias,me são indigestos
Outros saem entre meus dedos
feito palavras assopradas
por vozes de protestos

E quem pensa que quero fama
Quero sim,rimar clamor com cama
Pedir por favor,entenda o que faço aqui
Todo poeta é amor em palavras
E um perdedor em vida

Mas continuarei até a morte a
fazer poemas doces
Essa arte é única e verdadeira
E existe sim dentro de mim
O céu, o mar, a flor e meu jardim

 
 
 
Adriane Lima

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