Paralisar o tempo fingir que não se esvai ao fim da tarde vazia escorrer em saliências de falsas esperanças
tempo tempo tempo
Através de ti acordo e me deito através de ti aprendo as horas as demoras,a vida em toda sua história,as surpresas as levezas,as durezas incertezas,impurezas
Palavras gravadas na pele e na memória o imóvel o sem pressa o imaginário
desobrigar não se acostumar não se celar cavalo de tróia é somente a madeira do móvel cheia de pó na sala
Poeira do tempo roupas no varal chuva no quintal louça para lavar tudo por fazer tanto para esquecer
Mas tudo é inverso só me resta o verso o amor solto no universo
Estendo nas mãos toda poesia num soneto que nunca lhe escrevi
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