quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Medo do Silêncio



Tema o silêncio dos insolentes
das tardes frias e das serpentes
pois são quase todos iguais

Eles chegam de mansinho
feito chuva sobre um ninho
onde cravastes tuas criações

O gesto dos que enganam
são ardilosos,são profanos
jogam lavas no ar

Feito cinzas de vulcão
Fazem do dia escuridão
do humano irracional

Hipotéticas verdades
fogueiras de vaidades
onde não se tem a paz

Entre sonho e realidade
buscam um único refém
palavras,gestos,farsas
tudo que convém

É verdade que se cala
é respingos de fantasmas
as marcas sublimadas
em tempos sepultados

As armas e os segredos
são vertiginosas quedas
formas de se sobressair

Estranhar é o que me faz existir

 



Adriane Lima

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