Tema o silêncio dos insolentes
das tardes frias e das serpentes
pois são quase todos iguais
Eles chegam de mansinho
feito chuva sobre um ninho
onde cravastes tuas criações
O gesto dos que enganam
são ardilosos,são profanos
jogam lavas no ar
Feito cinzas de vulcão
Fazem do dia escuridão
do humano irracional
Hipotéticas verdades
fogueiras de vaidades
onde não se tem a paz
Entre sonho e realidade
buscam um único refém
palavras,gestos,farsas
tudo que convém
É verdade que se cala
é respingos de fantasmas
as marcas sublimadas
em tempos sepultados
As armas e os segredos
são vertiginosas quedas
formas de se sobressair
Estranhar é o que me faz existir
Adriane Lima
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